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Imagem e biografia:
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PLACIDO MOLINA

( Bolívia – Santa Cruz )

( 1875 – 1970 )

 

MOLINA MOSTAJO, Plácido (Santa Cruz, Bolívia, 1875 – 1970).- Poeta, literato e historiador.
Estudou Direito e tornou-se reitor da UAGRM de Santa Cruz. Ministro do Supremo Tribunal de Justiça em quatro períodos.
Quanto à sua faceta lírica, a estudiosa Leonor Ribera Arteaga chama a atenção com os seguintes conceitos: em pares...".
Assim, como poeta, escreveu à sua cidade: "Houve quem te chamou de 'predestinado', / e parece que tinham razão; porque a História confirma que é bem verdade / que foste à verdade bem colocada ... / Do futuro os laços de união / sua cruz simbólica os torna gigantes, / fazendo de você uma nobre mansão de paz".
E num fragmento de seu longo poema intitulado 'De mi Tierra', antologizado por Homero Carvalho, diz: "Entre os galhos grossos / que um sol de primavera / banha com seu esplêndido clarão, / ergueu-se como um rei da floresta / o cuchi que ao aço / disputava sua força, / cedendo generosamente / seu suco e sua casca; / o mapajo, soberbo / gigante da selva, / que guarda as lembranças / das eras antigas, / do culto do avô, / do Tamoy e suas festas, / e torra em seu casulo fino, / emulador de seda, / Eu venero ricamente a indústria diligente, / o tajibo é exaltado, que suas belas flores e bela tintura / oferece e a madeira / com que o homem faz sua casa de campo / e o curral de sua fazenda; / o perfumado guayacán / isso em mil tonalidades e cores diferentes; / o aromático sândalo e o mara, / com seu belo jaspe e suas velas / nozes, tintas e óleos / as nogueiras doam; o curupaú eriça/seus espinhos, defendendo com a ferocidade/intenção do avarento,/riqueza de sua múltipla seiva...".

LIVROS
Poesia
 : Versos de Casa (1926); Sonetos (1944).
Estudos literários : Métricas castelhanas (1904); Poetas bolivianos (junto com Emilio Finot, 1908).
Outros: Geografia da Bolívia (1910).

 

TEXTO EN ESPAÑOL  -  TEXTO EM PORTUGUÊS

 

BEDREGAL, Yolanda.  Antología de la poesía boliviana. La Paz: Editorial Los Amigos del Libro, 1977.  627 p.  13,5x19 cm                                  Ex. bibl. Antonio Miranda  

 

DE MI TIERRA

Entre el ramaje espeso
que un sol de primavera
baña con su esplendente llamarada,
álzase como rey de la floresta
el Cuchi que al acero
disputará su fuerza
cediendo generoso su jugo y su corteza;
………………

Encúmbrase el tejido que sus bellas
flores y hermoso tinte
ofrece a la madera…
El guayacán
fragante…
el sándalo aromático y la mara
 
con sus hermosos jaspes y sua vetas…
El membrudo bibosí
que a la palma
por entero rodea
con tal solicitud que al fin la ahoga;
celoso enamorado prolifera,
antes que en otros brazos, a su amada
entre los propios contemplarla muerta.

El delicioso y embriagante jugo
y la pepita en áurea caja cierra
el cacao nutricio "comida de los dioses predilecta".
Y el café reclamando prosapias arabescas
pródigo ofrece ambicionado fruto,
cuyo extracto más sápido que el néctar
como las aguas de Castalia fuente
inspira a los artistas y poetas,
y en los festines su ambrosia esparce
tal como en Troya la gentil Helena.
…………….

A lo lejos las hojas rumorean
del totaí
, del motacú y del cusi
y en  los sabrosos gérmenes
escondidos alientan
curucusíes
  — lumbre de los bosques —
émulos, por su luz, de las estrellas
y testigos de silfos y dríadas
saben de alegres, misteriosas fiestas.

…………..

Del bosque en la espesura
que a prodigiosa jaula se asemeja,
de rama en rama saltan el siempre inquieto masí

y la traviesa falange de los monos.
Canta el lindo matico
y los tordos negrísimos gorjean…

El picaflor
minúsculo y gracioso
las tornasoles plumas luce y muestra
en su raudo volar de mariposa.

……………

 

En noche tenebrosa y cual solemnes ecos de la selva
se oye el canto pausado y lastimero
del guajojó
, que cuenta las pasadas historias
de la raza del guaraní guerrero;
y narra olvidadas y trágicas leyendas.
Habla talvez de Grigotá valiente,
de sus hazañas, su bravura y fuerza.
…………..

Parece que en las tardes se desliza
de otros conquistadores la silueta:
los hijos de la fe que disiparon
con la cruz las barbaries de la selva.
………………

Quiero volver allá donde mi cuna
de huérfano mecieran…
Quiero dormir allí mi último sueño,
del Piraí sonoro a la ribera…
allí junto a la fronda
acariciado por la suave felpa
del compasivo musgo
y el blando susurrar de las palmeras.

 

TEXTO EM PORTUGUÊS
Tradução: Antonio Miranda

DE MINHA TERRA

Entre a ramagem espessa
que um sol de primavera
banha com sua esplendente clarão,
álça-se como rei da floresta
o Cuchi
*1 que com aço
disputará sua força
cedendo generoso seu jugo e seu córtex;
………………

Transtorna-se o tecido que suas belas
flores e formosa tintura
oferece à madeira
O guayacán
*2 fragrante…
o sândalo aromático e  mara*
3  
com seus formosos jaspes e suas ondas…
O membrudo bibosí
*4 que a palma
por inteiro rodeia
con tal solicitude que afinal a afoga;
ciumento enamorado prolifera,
antes que em outros braços, a sua amada
entre os próprios contemplá-la morta.

O delicioso e embriagante suco
e a pepita em áurea caixa encerra
e o cacao nutritivo "comida dos deuses predileta".
E o café reclamando prosápias arabescas
pródigo ofrece ambicionado fruto,
cujo extrato más sápido que o néctar
como as águas de Castalia fonte
inspira os artistas e poetas,
e nos festins sua ambrosia esparze
tal como em Tróia a gentil Helena.
…………….

À distancia as folhas rumoreiam
do totaí*
5, do motacú*6 e do cusi*7…
e nos sabrosos gérmens
escondidos alentam
curucusíes
*8  — lume dos bosques —
êmulos, por sua luz, das estrelas
e testemunhos de silfos y dríades
sempre alegres, misteriosas festas.

…………..

Do bosque na espessura
que a prodigiosa à jaula se assemelha,
de ramo em ramo salta o sempre inquieto masí
*9
e a travessa falange dos monos*10.
Canta o lindo matico
*11
e os tordos*12 negríssimos gorjeiam…

O picaflor
*13 minúsculo e gracioso
os tornassois plumas brilha se mostra
em seu veloz voar de mariposa.

……………

 

Em noite tenebrosa e como solenes ecos da selva
ouve-se el canto pausado e lastimoso
do guajojó
*14, que conta as passadas histórias
da raça do guarani guerreiro;
e narra olvidadas e trágicas lendas.
ala talvez de Grigotá
*15 valente,
de suas façanhas, sua bravura e força.
…………..

Parece que nas tardes se desliza
de outros conquistadores a silhueta:
os filhos da fé que dissiparam
com a cruz as barbáries da selva.
………………

Quero voltar lá onde meu berço
de órfão balançaram...
Quero dormir ali meu último sono,
do Piraí sonoro à ribeira…
ali junto da folhagem
acariciado pelo suave suéter
do compassivo musgo
e o brando sussurrar das palmeiras.

 

----

Cuchi
*1 – porco.
Mara
*3 - guerra, desordem, revolução guerra, desordem, revolução.
Bibosí
*4 – beijo.
Totaí
*5 - Palmeira medindo de 10 a 30 m de altura, monóica, de flores masculinas e femininas na mesma espádice.
Motacú
*6 - Nome vulgar da palmeira Attalea princeps.
Cusi*7 -
É o nome de uma droga. Contém óxido de zinco e amido. É para uso dermatológico.
Curucusíes*8
milho.
Masí*9 - ???
Monos
*10. -  Macacos.
Matico*
11 – Erva-do-soldado.
Tordos*
12  -  Sabiás.
Picaflor
*13 – Beija-flor.
Guajojó*14 -  Palavra aleatória: espejo, pelotudo,
Grigotá*15 - Los chiriguanaes del piedemonte andino oriental en la actual Bolivia representaron una constante amenaza para la Audiencia de Charcas, y muchos indicios sugieren que lo fueron también para los incas.

 

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http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/bolivia/bolivia.html

Página publicada em setembro de 2022




 

 

 
 
 
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